Schaeffer Cox

Dois anos atrás, quando estávamos no interior do Alasca para filmar Far Out com Heimo Korth, contatamos alguns membros locais dos movimentos de soberania dos cidadãos para uma pequena reportagem paralela. Um desses cidadãos era um jovem animado com um boné do Newsies que estava concorrendo a um cargo em Fairbanks e havia acabado de criar uma seção local da Força-Tarefa da Segunda Emenda, uma organização nacional de pessoas que pensam que as armas estão onde estão. Seu nome era Schaeffer Cox.

Conhecemos Schaeffer nos fundos do Denny's mais setentrional do mundo. Antes que pudéssemos falar com ele, o contato tático de Schaeffer, Rufus Reed, inspecionou o restaurante e nos questionou para ter certeza de que não era uma armadilha.

Nós o entrevistamos por quase uma hora e logo esquecemos porque, francamente, era chato. A maior parte do que ele disse foi a retórica padrão do Tea Party, a “revolução” que ele afirmou estar liderando em Fairbanks tinha uma força de 10 pessoas, e ele meio que nos pareceu um idiota.

Bem, imagine o ovo na nossa cara quando viramos as notícias esta semana e vimos Schaeffer e quatro de seus comparsas, agora se autodenominando Milícia Pacificadora do Alasca, foram presos por estocar armas e conspirar para matar soldados estaduais. Também por planejar fazer cartazes de procurados de policiais estaduais para que outros policiais os prendessem acidentalmente.

Achamos que a fixação em soldados estaduais parecia um pouco familiar, então desenterramos a fita antiga do nosso bate-papo e percebemos que estávamos basicamente sentados em uma cápsula do tempo maluca. É como se Schaeffer Cox lesse nossos pensamentos através de seu boné e gritasse na noite: “Quem é chato agora?! Aroooo!”